quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lançamento Negras Tormentas - Curitiba, Floripa e Porto Alegre.


Editora: Hedra
Ano: 2011
Páginas: 368

140 Anos da Comuna de Paris: debate de lançamento do livro "Negras Tormentas", de Alexandre Samis, em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre 

    Aproveitando o lançamento do livro "Negras Tormentas: o Federalismo e o Internacionalismo na Comuna de Paris", de Alexandre Samis, o Fórum do Anarquismo Organizado (FAO), Círculo de Estudos Libertários e Coletivo Quebrando Muros (Curitiba), Coletivo Anarquista Bandeira Negra
(Florianópolis) e Federação Anarquista Gaúcha (FAG), promovem um tour de lançamento do livro, com debate com o autor nas cidades de Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

Na sexta-feira, 26 de Agosto, a atividade acontece em Curitiba, na Reitoria da UFPR (R. Amintas de Barros - Centro - Prédio Pedro II - Anfiteatro 900), das 17h às 19h.

No sábado, dia 27, é a vez de Florianópolis. O evento contará com a apresentação do recém-criado Coletivo Anarquista Bandeira Negra e além do lançamento do livro de Alexandre Samis, haverá também o lançamento de "Além de Sindicatos e Partidos: Organização Política em Anton Pannekoek", de José Carlos Mendonça, publicado pela Editora Achiamé, com debate com ambos os autores. A atividade ocorrerá no Sindicato dos Bancários (R. Visconde de Ouro Preto, 308 - Centro), a partir das 17h.

Para fechar, na segunda-feira, dia 29, a partir das 18h30, ocorrerá o debate de lançamento do "Negras Tormentas" em Porto Alegre, no Ateneu Batalha da Várzea (Travessa dos Venezianos, 30 - Cidade Baixa).

Conforme colocado pelo professor Wallace dos Santos de Moraes na orelha do livro, a presente obra “deve ser saudada com uma grande festa, tanto pela comunidade acadêmica como pelos leitores em geral”. Ele continua: “O leitor do século XXI deve colocar três grandes questões sobre a Comuna de Paris: 1) Como foi possível realizá-la? 2) Como foi seu desenvolvimento? 3) Qual foi seu legado? A obra de Samis trata dessas questões de forma magistral, respondendo-as sempre no plural, isto é, chamando a atenção para os diversos fatores que influenciaram na possibilidade, na necessidade e nos resultados da eclosão da Comuna. Para além disso, aquele que se debruçar sobre a obra terá a oportunidade de conhecer a gênese desse episódio nos seus aspectos mais longínquos. Com efeito, o leitor é presenteado com o conhecimento da história política e social francesa do século XIX por meio da narrativa dos fatos, e também conhece o rico debate entre seus intérpretes. Ademais, a história da Associação Internacional dos Trabalhadores e o grande debate entre anarquistas, marxistas e outras correntes políticas são passados em revista. A partir destas discussões, a Comuna de Paris é inserida em seu contexto. É esse o grande mérito do autor, diferenciando-se de outros que a tratam por si mesma, como se tivesse nascido do nada. No livro de Samis, a eclosão da Comuna é vista como resultado de todo um acúmulo de lutas e questões sociopolíticas que estavam na ordem do dia na Europa no século XIX. Assim, o autor, com propriedade — apropriando-se do conceito de autoinstituição de Castoriadis –, nega que a Comuna tenha sido a última revolução plebeia e também a primeira revolução proletária. Ela é posta no seu devido lugar: como evento autônomo e coberto de idiossincrasias. Para o bem do leitor e da teoria, trata-se de uma pesquisa que discute muito mais do que aquilo que se propõe — e que é ainda mais abrilhantada pelo prefácio de René Berthier, francês e estudioso do tema.” Publicado nesse ano que marca os 140 anos da Comuna de Paris, Negras tormentas, “o livro, hoje”, considera Moraes, “é a principal referência sobre o estudo da Comuna de Paris já publicado no país”.

Alexandre Samis é Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e professor do Colégio Pedro II. É militante da Federação Anarquista do Rio de Janeiro e diretor do SINDSCOPE. Autor dos livros “Clevelândia: anarquismo, sindicalismo e repressão política no Brasil” (Imaginário/Achaimé, 2002) e “Minha pátria é o mundo inteiro: Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário em dois mundos” (Letra Livre, 2009).

Copiado descaradamente de Vida Operária. Gracias.

Um comentário:

  1. hehe acho ótimo, vamos divulgar, esse texto eu recebí pelo boletim da editora faísca. []´s!

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