domingo, 6 de maio de 2012

Os Filhos de Húrin, Resenha (agora é a minha)


Os Filhos de Húrin trata do desfecho histórico e trágico da família de Húrin, especialmente através dos passos errantes do seu filho, Túrin Turambar, que quer dizer “Mestre do Destino”. Bom, o épico não foi finalizado por Tolkien, que deixou alguns trechos inacabados e pontos em discordância. Mas a história é uma das mais completas e desenvolvida d’O livro dos contos perdidos. Sobre a história, Tolkien afirmava que era um conto compreensível por si só, mesmo com um conhecimento vago do plano de fundo, mas não isentava a importância que esses contos “isolados” mantinham com a história geral, sendo eles “elos fundamentais do ciclo”. O mestre responsável pela bela organização do vasto material espalhado por aí em folhas soltas e notas de rodapés foi seu filho Christopher Tolkien. Hoje ele já tem 88 anos. A história de Túrin já existia em 1919, se não antes, segundo ele. Só cito os números, porque eles me impressionam. Já faz tanto tempo, e as histórias não perdem sua magia, magnificência NEM soberania.

Por tudo isso, superindico a leitura para os não fãs de Tolkien (ahn, isso é possível?). Não é preciso entender a história do Anel (ele ainda não existia, keep calm) ou visualizar a Terra Média inteira.

OK. A leitura é linda, bela, mágica, me surpreendeu do inicio ao fim, mesmo já conhecendo a história. Húrin e sua família são amaldiçoados por Morgoth, o então Senhor do Escuro (muito mais fodão que o Sauron, seu vassalo). A partir de então, todos os passos de Túrin são cobertos por escuridão e desgraça. Comete atos heroicos , e vira sim, uma espécie de herói, temido e amado. Mas tudo o que ele faz tem a mão do mal, e por isso ele traz infelicidade e tragédias a todos que o rodeiam.

A narrativa é ora melancólica, ora excitante e exaltante. É um pequeno épico, uma pequena história repleta de belas palavras, elfos sábios, homens cruéis e anões duvidosos, onde a força do mal predomina e a Escuridão ameaça pairar sobre o mundo definitivamente. É uma história sombria, definitivamente a mais sombria de Tolkien. Arrepia a alma e meu coração bate mais forte. Tenho dito.

“- Cabed-em-Aras, Cabed Naeramarth! – exclamou. – Não poluirei tuas águas onde Níniel foi lavada. Pois todos os meus atos foram maus, e o último foi o pior.
Então puxou da espada e disse: - Salve, Gurthang, ferro da morte, somente tu me restas agora! Mas que senhor ou lealdade conheces a não ser a mão que te empunha? Não recuas diante de sangue nenhum. Tomarás Túrin Turambar?” 



E como eu não gosto de fazer resenhas estilo “resumo”, contando toda a história, podem conhecer mais da história AQUI, nessa outra bela resenha.


Não ficou com vontade??

3 comentários:

  1. tolkien era fantastico.tinha uma percepçao de mundo bem diferente.suas obras são exepicionais.para mim os seus livros não são para meros acéfalos

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  2. Aprenda a escrever direito depois vem chamar alguém de ancéfalo, seu ancéfalo.

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